20 de maio de 2014

Carta Aberta de Apoio à Comissão Pró-Entidade de Base Independente de Museologia da UFRGS



Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB
CAMUS

Coletivo Acadêmico de Museologia
Gestão: Maloca Queer ( 2014-2015 ).

Fones: (75) 9174-2774. (71) 9103-3329. (75) 9254-6645. (73) 9114-7496.  
E-mail: camus.cahl@gmail.com coletivo-maloca-queer@googlegroups.com

Carta Aberta de Apoio à Comissão
Pró-Entidade de Base Independente de Museologia da UFRGS

O Coletivo Acadêmico de Museologia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (CAMUS - UFRB) vem por meio desta Carta Aberta declarar apoio à criação de uma comissão Pró-Entidade de Base (Diretório, Centro ou Coletivo Acadêmico) Independente de Museologia da UFRGS.

Historicamente as Entidades de Base são entendidas por grupos orgânicos executivos de deliberações retiradas em espaços amplos de diálogo direto com as/os estudantes (reuniões ou assembleias). A unidade mais básica de proximidade do corpo discente é o seu curso, para além da unidade de setorial (por centro ou faculdade de ensino) ou da plenitude da instituição geral (a universidade como um todo).

Compreendemos que a construção de Entidades de Base Autônomas a representarem seus respectivos cursos é um poderoso e eficaz método de organização do Movimento Estudantil.

A construção das Entidades de Base não resulta ao que se possa imaginar na dissolução ou fragmentação da unidade de luta dos/as estudantes do respectivo centro ou na plenitude de instituição, existindo um método federalizado de tomada de decisões, a exemplo dos CEB (Conselhos de Entidade de Base), ou em novas estruturas, a exemplo de nossa realidade local, o Fórum de Representações (Que incluem além das Entidades de Base presentes no centro, outras organizações fora dos moldes tradicionais, e estudantes autônomos), que reúnem tais organizações na tomada de decisões que reverberem no interesse coletivo.

A organização da Entidade de Base por curso tende a ser mais qualificada por reunir estudantes que compartilham o mesmo universo experimental acadêmico (disciplinas, laboratórios, professores e espaços, ou na situação educacional do país, na falta desses) permitindo uma maior intimidade e unidade por esse tipo de vivência, levando-se assim a ter também maior poder de agregação (A divisão por curso garante um maior número de representações e uma diversidade de perspectivas que analisam diretamente as problemáticas específicas de cada área de formação).

Outro fato se dá pela integração em escala territorial, estadual, regional, nacional e internacional com outras entidades e espaços que seguem o modelo de estruturação a partir do curso (a exemplo de Encontros, Assembleias, Congressos, Executivas Regionais e Nacionais de Curso e afins). Mantendo-se essa organização de Entidade de Base, se garante dessa maneira um melhor diálogo com tais espaços macros do Movimento Estudantil.

Por fim, existe por parte de todas as organizações museológicas estudantis no país a busca pela Unidade de Luta nas diversas dimensões já citadas. E a criação de mais uma Entidade de Base somente agrega mais força a essa luta, na construção de um Movimento Estudantil da museologia diferenciado e que traga Criticidade, Combatividade com Ação Direta junto a Base, na busca pela Auto-Gestão e Transformação Social.

Cachoeira, Recôncavo Baiano, 20 de maio de 2014.


Coletivo Acadêmico de Museologia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
CAMUS UFRB – Gestão: Maloca Queer ( 2014 – 2015 )